
Geração Alpha: o desafio futuro do marketing
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Filhos e filhas dos chamados Millennials, nascidos entre 1980 e 1996, a geração Alpha, de 2010 a 2024, enxerga o mundo através de telas – do computador, smartphones, tablets, smartwatches -, são hiperconectados, independentes e preocupados com questões ambientais e sociais. Além disso, os Alpha não gostam de esperar muito por suas compras e tendem a confiar mais em influenciadores do que nas próprias marcas. Essas características e hábitos de consumo mudam completamente as relações entre eles e o mercado.
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Em 2010, quando “app” (de aplicativo) era eleita a palavra do ano, o Instagram e o iPad eram lançados e nascia essa nova geração. Segundo o estudo “Entendendo a geração Alpha” (no original, “Understanding generation Alpha”), dos pesquisadores Mark McCrindle e Ashley Fell, até o final de 2025, serão 2,5 bilhões de pessoas com esse perfil, sendo a maior de todos os tempos. O termo do alfabeto grego “Alpha” se refere ao começo de algo inteiramente novo, em comparação com a geração anterior, que era a Z.
Mas será que não é muito cedo para pensar nesses pequenos consumidores? Bem, apesar da pouca idade – os mais velhos têm, no máximo, 10 anos -, esses consumidores ditam as regras e atualizações das redes sociais e têm grande poder de influência devido ao alto nível de conexão digital.
Desta forma, o mercado precisa, cada vez mais, conhecer essa geração para criar formas de se conectar com ela, já que, conforme a pesquisa de McCrindle e Fells, “se as organizações quiserem não só continuar existindo na próxima década, mas prosperar e florescer, é indispensável entender a geração Alpha e o futuro no qual ela será formada e irá contribuir”.
Como se conectar com a geração Alpha
Os novos consumidores estão crescendo em um mundo de individualização e customização, com a possibilidade de ter o próprio nome gravado nas histórias que estão lendo, por exemplo. Porém, mesmo com todos os benefícios da tecnologia, essas crianças e adolescentes podem encontrar dificuldade para desenvolver habilidades práticas, avaliar riscos, definir e alcançar metas.
Junto a isso, a Wunderman Thompson Commerce, grupo com mais de 1,5 mil especialistas em e-commerce, informa que será preciso apresentar valores éticos para captar essa clientela, formada por pessoas que se preocupam com o consumo consciente. Segundo a Wunderman, a geração Alpha tem jovens que:
Sustentabilidade e valores éticos
O meio ambiente e a sustentabilidade são pontos centrais nas discussões e interesses dos Alpha, considerando que 63% deles pensam em trabalhar em alguma iniciativa para salvar o planeta, e 18% afirmaram que preferem evitar produtos feitos de plástico, preferindo materiais sustentáveis. Aos varejistas, o estudo da Wunderman alerta que o foco dos Alpha será os valores e a ética, o que as empresas terão que abraçar se quiserem atingir esses compradores, mesmo que isso signifique um lucro financeiro um pouco menor.
A melhor compra, o mais rápido possível
Ainda que a família, a ética e a sustentabilidade tenham grande valor para os Alpha, eles não abrem mão de compras ágeis, independemente do canal que utilizarem para o consumo. A Wunderman sugere às empresas que pensem “no omnichannel e não esqueçam do mundo físico, garantindo que você entregue consistência nos produtos, informações e serviços pelos canais digitais e analógicos”. Outro ponto importante é que 23% gostariam de comprar tudo o que for necessário (ou a maioria dos produtos e serviços) em apenas um único lugar e com pagamento de modo rápido.
Um exemplo de agilidade e praticidade é a Amazon, lembrada por 72% dos entrevistados, pois oferece formas rápidas de pagamento e entregas em um único dia. Os Alpha afirmaram, ainda, que a empresa é famosa por seu catálogo de compras diversificado (62%).
No quesito velocidade e paciência, 83% disseram que gostariam que as compras chegassem mais rápido após serem feitas online e que esperam até, no máximo, dois dias e meio para receber o produto. Já 33% afirmaram que perdem interesse, caso não possam adquirir o que desejam imediatamente, e 20% falaram que jamais iriam comprar de um lugar que não consiga entregar no dia seguinte.
Influenciadores online e offline
Os Alpha querem equilíbrio entre o trabalho, família, amigos e lazer, esperando, também, serem vistos como pessoas, não apenas compradores. Sendo assim, as marcas devem se comunicar com essa geração de maneira mais próxima, contar a história da organização e, assim, mostrar o motivo de se tornar seu cliente.
Pessoas mais próximas influenciam bastante as decisões de compra, seja online ou offline. A Wunderman apontou que 55% dos Alpha querem consumir algo que o seu Instagramer ou Youtuber favorito usa.
Portanto, a geração Alpha já está deixando bem claro qual é o seu perfil de consumo, seus desejos e expectativas para o futuro. Por sua vez, as empresas precisam ficar atentas a esse mercado, do contrário, estão fadadas a perder clientes, antes mesmo de eles começarem, efetivamente, a fazer compras.
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