
#fiqueemcasa é hashtag mais usada em 2020
By REDAÇÃO DOXXA | 1 dezembro 2020A criação fez mais sucesso do que o famoso #tbt ...
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Mais da metade da população mundial usa as redes sociais. Das 7,8 bilhões de pessoas, 4,1 bilhões têm perfil em alguma das redes, conforme dados do Digital 2020 October Global Statshot Report. No Brasil, os usuários chegam a 141,5 milhões, representando 66,5% dos brasileiros, aponta a Statista.
A popularidade, associada ao crescimento dos últimos meses devido à necessidade de isolamento causada pela pandemia de Covid-19, levou à atualização e expansão dos recursos disponíveis. Na nossa retrospectiva de 2020, você vai conhecer as principais modificações feitas nas plataformas mais populares, que vão desde vendas feitas diretamente nas redes, lives mais longas e responsividade, além, é claro, do cenário de influenciadores digitais. Vamos lá?
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Uma das tendências nas redes sociais que vinha em crescimento, mas que teve aumento expressivo foi a onda dos influenciadores digitais, ou seja, aquelas pessoas que têm a capacidade de encantar e influenciar as pessoas a fazer alguma ação dentro e fora do mundo virtual. Para se ter uma ideia do potencial dos influencers, a pesquisa “O post é pago, e aí?”, do Instituto QualiBest, aponta que 68% dos brasileiros que acessam as redes segue algum influenciador digital, e 56% os ouve antes de tomar decisões de compra.
E esse mercado não é pequeno. Apenas no portfólio da SamyRoad, empresa internacional de influenciadores, há 42 milhões de influenciadores em 170 países, cerca de 1 milhão deles está no Brasil.
Segundo a Socialbakers, importante plataforma de marketing de mídia social, 33,3% de todos os influenciadores do Instagram que colaboraram com as marcas brasileiras foram os chamados nano influenciadores. A pesquisa também apontou o crescimento no uso das hashtags #ad e #publi.
A primeira rede social da retrospectiva é a mais utilizada no mundo: o Facebook tem 2,7 bilhões de usuários ativos, conforme dados da própria empresa.
No mês de maio, a plataforma anunciou o recurso Lojas (válido para Facebook e Instagram), que é uma vitrine virtual na qual os clientes podem procurar e comprar produtos diretamente na página comercial do negócio. Essa ferramenta se diferencia do Marketplace porque as marcas podem criar uma seção em destaque nas páginas, customizar o espaço digital, e os usuários podem salvar produtos de interesse e realizar o pedido.
Em setembro, ocorreu a unificação da visualização dos stories no Facebook e Instagram. Desta maneira, os usuários podem ver os stories que foram publicados originalmente no Instagram. Assim, as pessoas têm maior controle sobre produtos e produção de dados.
A segunda mais popular entre as redes sociais também teve mudanças importantes que agradaram aos internautas e youtubers. Com cerca de 2 bilhões de usuários, e com mais de 46,1 milhões de criadores de conteúdo, conforme dados do Social Blade, o YouTube adicionou uma nova funcionalidade à sua ferramenta de publicação para facilitar a navegação.
A partir do mês de maio, os vídeos passaram a poder ser divididos em “capítulos”, que são demarcados pelos youtubers. Isso significa que, ao invés de ter que assistir a todo o conteúdo, o usuário pode pular diretamente para a parte que ele considere interessante. Esse recurso ainda permite a visualização em lista destes capítulos.
Já em outubro, foram feitas várias atualizações, incluindo legendas mais acessíveis nos smartphones, mudança do botão de reprodução automática, controle de gestos (como deslizar para cima para entrar no modo de tela inteira), indicações de como assistir a cada tipo de vídeo (como girar o smartphone para um vídeo de paisagem) e até lembrete da hora de dormir que pode ser programado.
Com seus 1,1 bilhão de usuários ativos (500 milhões diariamente), o Instagram foi repaginado em 2020, ano do seu 10º aniversário, comemorado em outubro.
Em julho, a rede disponibilizou o Instagram Shop no Brasil, o que permite vendas de produtos e serviços via plataforma – para acessar o recurso, basta ir em “explorar” e depois clicar no ícone de sacola, na parte inferior do aplicativo.
Em agosto, as mensagens do Instagram e do Messenger começaram a ser unificadas, dando um visual mais colorido ao chat e a opção de responder diretamente. Já no final de outubro, seguindo a onda de lives que tomou conta das redes sociais, foi a vez da plataforma aumentar o tempo disponível para fazer lives, passando de uma hora para até quatro horas.
E, no mês de novembro, o layout foi remodelado para dar destaque à funcionalidade Reels e ao Instagram Shop, com recomendações personalizadas, curadoria dos editores e deslocando o “criar” e “curtir” para o canto superior direito do app.
A rede social das “dancinhas” em vídeos curtos com músicas populares também apresentou mudanças para valorizar seus produtores de conteúdo. Em julho, anunciou o Creators Fund, um fundo de US$ 4 bilhões – US$ 1 bilhão só nos EUA – para remunerar os tiktokers mais populares. Para conquistar a remuneração, esses produtores de conteúdo precisam ser maiores de 18 anos, ter mais de 10 mil seguidores e conteúdo original.
Dois meses depois, por meio de parceria com a Teespring, uma plataforma de comércio online, os criadores de conteúdo do TikTok passaram a ter a opção de vender mercadorias diretamente pelo aplicativo. Já no início do projeto, em torno de 7 mil criadores participaram.
Com cerca de 700 milhões de pessoas ativas hoje, segundo o Digital 2020 October Global Statshot Report, O TikTok vem logo após o Instagram no ranking das redes sociais mais usadas no mundo.
Com 14 anos de vida, o Twitter se mantém relevante, tendo, hoje, cerca de 340 milhões de pessoas ativas diariamente. Para isso, o cuidado e o respeito ao seu usuário têm que estar na ordem do dia.
Por isso, em março, novas políticas da rede social entraram em vigor para identificar os bots ruins – ou perfis fake. E a partir dessa data, os desenvolvedores precisam rastrear cada perfil para identificar se são bots ou não.
E em agosto, foi adicionada a opção de menção nos tuítes, facilitando o acesso dos usuários a comentários e retuítes. E, no mês de novembro, o Twitter incluiu o “Fleets”, uma funcionalidade parecida com o stories do Facebook e Instagram, no qual os conteúdos ficam disponíveis por 24 horas.
Concorrente do Instagram, com quem está em constante queda de braço por causa de filtros e stories, o Snapchat tem 249 milhões de usuários ativos, tendo apresentado crescimento expressivo entre 2019 e 2020.
A exemplo das demais, a plataforma tem investido em melhorias para incentivar a monetização na rede. Nesse sentido, em abril, foram adicionados perfis de marcas, nos quais as empresas também podem utilizar filtros de realidade aumentada (RA) e interagir com seus seguidores.
Em junho, seguindo a tendência de RA nas redes sociais, foram adicionados filtros nos quais as pessoas podem simular a pintura de prédios. Outras atualizações incluem o PlantSnap para identificar plantas e árvores conhecidas; o Dog Scanner para reconhecer raças de cães; e o Nutrition Scanner para obter uma classificação da qualidade nutricional dos ingredientes em muitos alimentos embalados.
Ocupando cada vez mais espaço na vida das pessoas, as redes sociais têm amplo poder de mudar comportamentos, lançar tendências e influenciar pessoas. Porém, em um ambiente digital onde o usuário tem cada vez mais conhecimento e exige experiências cada vez mais satisfatórias, para agradar, elas precisam se adaptar constantemente às novas necessidades e desejos que surgem a todo instante.
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